LAÇOS DE RITA


Nunca tinha reparado como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas que se enrosca...
Mas não embola.
Vira,revira, circula e pronto:
Está dado o laço.
Assim como um abraço:
Coração com coração
Tudo isso cercado de muito braço.
É assim que é o laço:
Um abraço no presente...
No cabelo...
No vestido...
Em qualquer coisa que faço.
E quando puxo uma ponta,
O que é que acontece?
Vai escorregando... devagarzinho... Desmancha... desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo...
E na fita que curioso,
Não faltou nenhum pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo o que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
Mas pode desfazer a qualquer hora, Deixando livre as duas pontas do
laço.
Por isso é que se diz:
Laço afetivo, laço de amizade...
E quando alguém briga, então se diz: Romperam-se os laços...
Assim é o amor...
Não prende, não escraviza,
Não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó,
Já deixou de ser laço.

Mário Quintana

domingo, 15 de novembro de 2009

Pois é, estava meio sumida em função de "pepinos" de saúde, mas agora tudo voltou ao normal.
Hoje gostaria de falar sobre a menina do vestido rosa, o quanto fiquei chocada com o preconceito embutido, ou melhor camuflado, na cabeça de uma geração jovem, mas presa a ideias e atitudes retrogradas. A histeria coletiva que vi nessa faculdade, é simplesmente deprimente.

Como Carioca, morando a poucos metros do mar, onde todos os dias encontramos com pessoas de biquíni, shorts em todos os lugares, chega a ser engraçado essa postura em relação a liberdade de uma pessoa se vestir da maneira que bem lhe convém. Afinal não são os nossos homens que idolatram as mulheres frutas? E o mais engraçado dessa estória é que fizeram da menina uma celebridade. É.............o tiro saiu pela culatra........... Há vinte anos atrás, eu usava vestidos mais curtos.............que pena que não me tornaram uma celebridade.........

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